Quando não é uma coisa, é outra.
Uma das razões alegadas pelos Estados Unidos para lançar no Mar da Arábia o corpo do terrorista Osama Bin Laden foi a de que um sepultura em terra se tornaria local de peregrinação.
Pois bem, por ironia, a mansão em que o responsável pelo assassínio de milhares de inocentes se abrigava e em que acabou morto por um comando da Marinha dos EUA, em Abbottabad, a 50 quilômetros de Islamabad, capital do Paquistão, já se transformou exatamente nisso: um local de peregrinação, diante da qual vem desfilando um número cada vez maior de pessoas. Segundo testemunhas, muitos vindos de diferentes regiões do Paquistão e até do exterior.
Trata-se de um casarão de dois andares, no final da Rua 16 de Abbottabad, com muros que, não sem razão, chamaram a atenção dos agentes de inteligência que municiaram de informações os respectivos serviços dos EUA: 3 metros de altura, 30 centímetros de espessura.
Uma das poucas fotos da operação divulgadas mostra vários estragos na casa em decorrência da ação dos comandos e, no quarto ocupado pelo terrorista no momento da invasão, uma cama de casal empapada em sangue.
As autoridades do Paquistão lacraram os dois grandes portões de acesso à casa e todas as suas portas
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