O presidente de Cuba, Raúl Castro, propôs, no sábado, limitar a um máximo de 10 anos os cargos de poder em Cuba. “Chegamos à conclusão de que é recomendado limitar ao máximo de dois períodos consecutivos de cinco anos o desempenho de cargos políticos e estatais fundamentais, isso é possível e necessário nas atuais circunstâncias”, afirmou Raúl Castro em um discurso enérgico perante os mil delegados do Congresso do PCC.
O governante, a quem seu irmão Fidel cedeu o poder em julho de 2006, quando ficou doente, fez sua proposta em um duro discurso de autocrítica sobre a direção da ilha comunista, convocando para um rejuvenescimento que deixe para trás o “formalismo”, a “fanfarra”, a “inércia” e os “dogmas”.
– Hoje, enfrentamos as consequências de não contar com uma reserva de substitutos devidademente preparados, com experiência suficiente, maturidade, para assumir as novas e complexas tarefas de direção no partido, no Estado e no governo – disse o presidente, que completa 80 anos em junho.
Deixando entrever a substituição de seu irmão do maior cargo do PCC, Raúl Castro destacou que a “contribuição moral e liderança indiscutível (de Fidel) não dependem de cargo algum”. O Congresso, que abriu durante a tarde após um grande desfile militar e popular, se reúne em sessão fechada até amanhã, e foi convocado por Raúl para aprovar um plano econômico que permita deixar para trás o esgotado modelo ultracentralizador soviético que afundou a ilha em uma profunda crise.
O novo programa de governo cubano prevê a ampliação do setor privado no país, além do corte de mais de um milhão de empregos.
O governante, a quem seu irmão Fidel cedeu o poder em julho de 2006, quando ficou doente, fez sua proposta em um duro discurso de autocrítica sobre a direção da ilha comunista, convocando para um rejuvenescimento que deixe para trás o “formalismo”, a “fanfarra”, a “inércia” e os “dogmas”.
– Hoje, enfrentamos as consequências de não contar com uma reserva de substitutos devidademente preparados, com experiência suficiente, maturidade, para assumir as novas e complexas tarefas de direção no partido, no Estado e no governo – disse o presidente, que completa 80 anos em junho.
Deixando entrever a substituição de seu irmão do maior cargo do PCC, Raúl Castro destacou que a “contribuição moral e liderança indiscutível (de Fidel) não dependem de cargo algum”. O Congresso, que abriu durante a tarde após um grande desfile militar e popular, se reúne em sessão fechada até amanhã, e foi convocado por Raúl para aprovar um plano econômico que permita deixar para trás o esgotado modelo ultracentralizador soviético que afundou a ilha em uma profunda crise.
O novo programa de governo cubano prevê a ampliação do setor privado no país, além do corte de mais de um milhão de empregos.
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