29 de mar. de 2011

A situação crítica do Farol de Santa Marta

Comentário: um dos locais mais bonitos da região sofre com a ocupação exagerada e falta de saneamento básico. A prainha, que tem 300mts de extensão tem sete focos de esgoto a céu aberto que é despejado na praia. Um dos locais mais bonitos do Farol é hoje, impróprio para o banho.


Do Notisul

 Projetos elaborados por universidades do estado estão entre as propostas para a instalação de um sistema alternativo de tratamento de esgoto na Prainha do Farol de Santa Marta, em Laguna. A opção foi apresentada por técnicos da Casan às lideranças comunitárias, organizações ambientais e secretarias de saúde e planejamento da prefeitura.
 
O objetivo do encontro foi diagnosticar a viabilidade para elaboração de um projeto para a localidade. Alternativas como emissário submarino e tratamento convencional por sucção estão descartados. Ambos são inviáveis devido à localização do Cabo de Santa Marta.
 
Uma das soluções apontadas seria o de canalização dos córregos que desembocam na pequena faixa de areia, e o devido tratamento para continuar a despejar no mar. Neste caso, contudo, é necessário o aval dos órgãos ambientais.
 
Um novo encontro será realizado nos próximos dias, com a participação da Fatma, ICMBio, representantes de universidades, técnicos da Casan, comissão pró-saneamento do Farol e prefeitura, para iniciar uma ação conjunta.
 
Atualmente, são sete focos de esgoto em uma extensão que não chega a 300 metros. Os córregos pluviais são usados para despejar o esgoto ‘in natura’ na Prainha desde o início da década de 80.
 
Além de tornar a água inadequada para o banho - da região, a Prainha é a que mais aparece no relatório da Fatma como local impróprio -, o problema também já reflete no turismo. A atividade gera renda extra para cerca de 200 famílias da localidade.

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