Marcela Rocha no Terra Magazine
Chamado de "demagogo" por alguns colegas, o deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF) resolveu abrir mão dos benefícios e ajudas de custo parlamentar que, para ele, "são desperdício de dinheiro público". Ainda no começo de fevereiro, ele encaminhou seis ofícios para a Diretoria da Câmara pedindo - em caráter irrevogável - os seguintes itens:
- suspensão do 14º e 15º salários que teria direito a receber;
- redução da verba de gabinete em 20% - passando de R$ 60 mil para R$ 48 mil;
- redução - de 25 para nove - do número de assessores a que teria direito;
- diminuir em mais de 80% a cota interna do gabinete. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600;
- acabar com o seu auxílio moradia, por, segundo descrito no ofício, entender que deputados eleitos pelo Distrito Federal não necessitem do benefício;
- acabar com a cota de passagens, também por ter sido eleito pelo DF.
A assessoria do parlamentar calculou que ele vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. "Defendo a tese de que um mandato pode ser de qualidade, custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. É o que pratiquei enquanto deputado distrital e agora enquanto federal", afirmou Reguffe a Terra Magazine.
Se os outros 512 deputados fizessem o mesmo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão, ainda segundo cálculos feitos pela equipe do parlamentar. "Consigo fazer todo o meu trabalho e cumprir a minha obrigação para com a sociedade", afirmou, para depois destacar que com o que recebe consegue manter "assessores de qualidade" em seu gabinete.
- Eu consigo trabalhar bem com essa equipe, consigo ter um mandato bom, que me dê um suporte técnico. No meu gabinete tenho um assessor jurídico, legislativo, de imprensa, chefe de gabinete... - relata.
Para Reguffe, "o montante era excessivo, porque um deputado precisa ter assessores, mas não 25, que acaba parecendo uma estatização de cabos eleitorais". Questionado se seus colegas de partido pretendiam seguir o mesmo caminho, o parlamentar preferiu não entrar nessa polêmica e se limitou a falar de suas iniciativas.
Apresentados os seis ofícios, alterando o orçamento de seu próprio gabinete, o deputado encaminhou à Mesa Diretora dois projetos que acabariam com o 14º e 15º salários, reduziria a verba de gabinete e o número de assessores de 25 para nove.
"Tudo o que eu proponho tenho que fazer antes no meu gabinete", diz Reguffe, que rejeita a acusação de demagogia: "Alguns colegas acham que isso é demagogia. Seria demagogia se eu pregasse isso e não fizesse dentro do meu próprio gabinete". E, irônico, completa: "Bom seria se fossem todos 'demagogos'".
Até que enfim conheci um parlamentar de verdade.
ResponderExcluirSe essa canalha , bando de vigaristas e estelionatários que se intitulam políticos, reconhecessem que isto é o correto, o Brasil seria um país respeitável.Mas enfim , o crime organizado já está no poder há muito tempo.
O JOSE DE ALENCAR DEU EXEMPLOS COMO ESTE DE HINESTIDADE. MORREU DIZENDO NAO TENHO MEDO DA DOENÇA,, TENHO MEDO É DA DESONRA !!! E ESTE SR, PARLAMENTAR DÁ EXMPLO TAMBEM ,,,SABEM O QUE OS OUTROS FARAÕ??? VAO ISOLA-LO COMO A UM LEPROSO !!!
ResponderExcluirvejam como sao miserveis estas ""madames"" meter a mao grande nas,,,,MERENDAS DAS CRIANÇAS?????LEIAM:
ResponderExcluirEstão tirando pão da boca de criança
Compartilhe: Twitter 31/03/2011-12.30 Não, agora não é mais apenas uma força de expressão: o título acima resume o crime hediondo cometido por 16 pessoas presas esta semana pela Polícia Federal em Alagoas, entre elas quatro “primeiras-damas” de municípios do interior, que desviaram dinheiro da merenda escolar para comprar ração para cachorro, garrafas de uísque 12 anos e caixas de vinho, entre outros artigos de primeira necessidade. Já vimos de tudo em matéria de bandalheira no nosso país, mas pode existir algo de mais abominável do que literalmente tirar pão da boca da crianças, em sua grande maioria carentes, que têm na merenda escolar muitas vezes sua única refeição do dia? Será que estas mulheres chamadas de “primeiras-damas”, cujos nomes foram mantidos em segredo de Justiça, não têm filhos, netos, alguma criança na família para saber a barbaridade que estão cometendo? A PF calcula que em dois anos estes criminosos desviaram R$ 8 milhões da verba destinada à merenda das escolas públicas de Alagoas. Quantos quilos de comida e litros de leite poderiam ser comprados com esta grana que o governo gastou e não chegou às crianças alagoanas Pode existir um crime mais abominável do que roubar comida da boca de criança e, portanto, do ensino básico em escolas públicas, num país com tantas carências, que tem na educação a sua maior prioridade, a esperança de oferecer um futuro melhor para todos.
E em Sampa???é tudo igual porque a policia federal não prende??? O ministério publico não encana???leiam
MERENDA ESCOLAR e É SÓ NA MERENDA DAS CRINÇAS???IGUAL AO “vice” INDIO CARA DE PAU??
cunhado do tucano mete a mao no cofre publico...100% a fami¬lia unida
WED, 29 de DECEMBER de 2010 11:12
Paulo Ribeiro,> cunhado do governador eleito de SÃO PAULO, Geraldo Alckmin (PSDB),<< esta sob investigaçao do Ministerio Publico do Estado sob acusaçao de intermediar o pagamento de PROPINAS a poli¬ticos e funcionarios publicos que contratavam empresas de merenda
HÃ dois anos a Promotoria apura a existencia de uma suposta MAFIA DA MERENDA , que agiria como um cartel para subir os preços.
No esquema, o preço da merenda é sempre superfaturado, funcionarios
O nome de Ribeiro aparece na lista como suspeito de ter atuado como lobista em dois contratos com indi¬cios de superfaturamento, com as prefeituras de Pindamonhangaba e de Taubaté.
ResponderExcluirEm Pindamonhangaba, cidade natal de Alckmin e de LU ALKIMIM (?) ELA E O IRMAO?? SIM, a prefeitura contratou a empresa Verdurama em 2005 para fornecer merendas para cerca de 30 mil alunos. O pagamento anual é de cerca de R$ 5 milhoes.
Em Taubaté, ha a suspeita de que Ribeiro teria ajudado a Sistal a elevar o valor do contrato de R$ 10,8 milhoes para R$ 25 milhoes num peri¬odo de tres anos, sem um grande aumento de alunos