29 de out. de 2010

Juiz torcedor grenal

Do blog do David Coimbra


Foi divertido ver o esforço dos analistas e repórteres ao explicarem o gesto do quinto árbitro na hora do pênalti a favor do Inter no Gre-Nal de domingo passado. Porque é óbvio que aquilo não era uma sinalização, como ele alegou; era uma comemoração, como todo mundo entendeu.

Ele foi pego de surpresa. Não estava acostumado a ser protagonista de um jogo. Se atuar como árbitro principal ou como bandeirinha, irá se conter.

Todos os juízes torcem por algum time, bem como todos os jornalistas, dirigentes de federações, todos os que se envolvem com o futebol.

Mas não é por torcer por um time que um juiz será desonesto ou incompetente.

Ontem, o juiz prejudicou em muito o Grêmio, e é claro que ele não é colorado. Não deve ter feito o que fez por não gostar do Grêmio e sim pelo maior defeito dos juízes de futebol: a prepotência.

Héber Roberto Lopes errou ao não marcar um pênalti MUITO claro a favor do Grêmio. Bem, isso acontece. Só que, depois, ele tirou os jogadores do Grêmio do sério. Xingou, ameaçou, mostrou cartões amarelos, desconcertou o time. O Grêmio não empatou um jogo em que se impunha por causa do juiz.

Juiz torce, sim. Juiz influencia no jogo, sim. Juiz, sim, sim, é muito decisivo numa partida de futebol.


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