O alegado problema de gestão que causará o pagamento dos valores determinados pela Lei esbarra nos gastos com 24 secretárias regionais, forma que o governo Luis Henrique achou para acomodar os inúmeros políticos da coligação.
Não houve decentralização, tanto é que as decisões ainda são tomadas na capital, que por óbvio, manteve a estrutura anterior.
Alguém acha que a costura de uma coligação tão numerosa com partidos tão distintos, não exigiria a acomodação de inúmeros "cabos eleitorais". Ponto político para o ex-governador, ponto negativo para a democracia e a ética.
Não bastasse a mal fadada criação de órgãos públicos para a acomodação, há acusação de desvio de dinheiro da educação e saúde.
Enquanto isso, os professores, àqueles que definirão o caráter dos catarinenses, recebem valores pífios.
Os deputados estaduais tem salários superiores a R$ 20.000,00, fora os quase R$ 100.000,00 reais para custos de gabinete.
Efetivamente vivemos uma crise democrática e inversão de valores. Ou se valoriza quem de fato constrói a sociedade ou caos social só aumentará, refletindo em aumento da violência, do desemprego e da falta de qualificação.
Os queridos deputados se sentem pressionados, mais pela ação governamental, que exigirá a aprovação do que convir, sobe pena de retaliação do que pelos professores.
Esta luta da classe do ensino é uma luta de todos os catarinenses contra uma política de Estado de miserificação da educação, até porque povo mal instruído voto por asfalto não por qualidade de vida.
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