Cada vez mais parece que a democracia é arte de induzir a maioria de que esta possui alguma possibilidade de direcionar os rumos de um país.
Em tempos de lobbys fortíssimos que direcionam as tomadas de decisões, de políticas públicas que privilegiam o mercado e as grandes corporações em detrimento do tal bem comum, fica claro que a democracia perdeu o rumo.
Como exemplo de que a ação primordial do governo é agradar os conglomerados e Lobbys é que o BNDES quer emprestar 4 bilhões de reais ao pão de açúcar para que haja a fusão com o Carrefour, sendo que desta nova empresa, o gigante francês será detentor de 50%, ou seja financia-se a criação de uma empresa que aumentará a participação de uma empresa estrangeira no mercado nacional, sem contar as questões de monopólio de mercado, que em São Paulo pode chegar a quase 90% por cento do mercado.
Enquanto o governo agiliza o interesse dos conglomerados, tramita a séculos projeta que determina o fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias de milhares de pessoas, e que não é aprovado por um suposto rombo nas contas públicas.
Primeiro: se o governo cumprir a CF e destinar todas as contribuições previdenciárias para o pagamento das aposentadorias, a previdência deixa de ser deficitária.
Segundo: Incluir trabalhadores rurais no deficit da previdência tem como único intuito enganar a população posto que é política de assistência social e de possibilitar que o trabalhador rural não abandone o campo, tendo renda para manter-se na área rural.
A política de juros é outro exemplo de como a população é enganada. O aumento de juros é justificado porque a inflação só pode ser contida com a prática. Ora, quem ganha com os juros altos são os bancos que oneram a população e o Estado, que aumenta a dívida pública exponecialmente.
Hoje a democracia brasileira é somente uma forma de legitimação da exploração irracional da maioria da população. Os sistema financeiro brasileiro trabalha eternamente (com a ajuda da imprensa) com a política do medo, da criação de expectativa negativa e do risco para que, cada vez mais, o capital tenha valor maior que os envolvidos.
Ao que parece, somos reféns da nossa ilusão. A democracia deixou, desde a década de 1980 nos E.U.A e Reino Unido e década de 1990 no restante da Europa e América do Sul, de ser o poder da maioria para efetivamente funcionar como a ilusão da maioria que legitima a concentração de poder.
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