Dilma Rousseff, economista, 62 anos de idade, divorciada, mãe de uma filha e avó de um neto, filha de um imigrante búlgaro estabelecido em Belo Horizonte, fez história: candidata de uma coligação liderada pelo PT do presidente Lula, é a primeira mulher em 121 anos de República a chegar ao cargo mais importante do Brasil.
A partir de 1º de janeiro, dirigirá o país que ostenta a oitava maior economia do mundo e, em cinco anos mais, estará na quinta posição e próximo aos 200 milhões de habitantes.
Sua campanha eleitoral, bem como a do adversário, José Serra (PSDB), não foi feita nem protagonizada por anjos: Dilma fez críticas exageradas, afirmações duvidosas, reescreveu a história recente do Brasil para apagar do mapa realizações de governos anteriores, teve um apoio muitíssimo questionável do presidente Lula que, aqui e ali, atropelou a lei e irresponsavelmente dividiu os brasileiros entre “eles” e “nós”.
Mas ganhou limpamente, sem fraudes e sem margem a dúvidas, obtendo 55,5 milhões de votos (56,01% dos votos válidos), quase 12 milhões de votos mais que o adversário, que alcançou 43, 5 milhões (43,99%).
É o 35º presidente da República da história (omito aqui seis oficiais-generais integrantes de duas juntas militares) e merece os cumprimentos e o respeito de todos os brasileiros.
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