21 de fev. de 2011

Filhote de baleia cachalote encalha no litoral de SC

Comentário: A baleia cachalote não é comum só no pacífico? Tanto que o projeto Baleia Franca, como diz o nome, foi criado para a preservação da Franca, comum aqui na região quando da entrada do verão. A sede do instituo Baleia Franca fica em Itapirubá, praia na divisa entre Laguna e Imbituba.

Da Folha
Marcelo Becker/Agencia RBS

FÁBIO FREITAS

DE SÃO PAULO
Um filhote fêmea de baleia cachalote encalhou na manhã desta segunda-feira na praia da Galheta, em Laguna, no litoral sul de Santa Catarina.

O animal tem cerca de quatro metros e duas toneladas, e não deve conseguir sobreviver, segundo equipe coordenada pela APA (Área de Proteção Ambiental) da Baleia Franca, que monitora o estado de saúde do bicho.

A cicatrização no umbigo da baleia ainda não terminou, sinal de que deve ter perdido o cordão umbilical há menos de um mês, segundo a ocenógrafa Luciana Moreira, da APA.

O animal foi encontrado por volta das 8h pela Polícia Ambiental, que tentou várias vezes levá-la de volta ao mar, mas ela sempre retornava à areia, nadando de lado.
De acordo com a chefe da APA, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, a baleia tem dificuldade para se orientar e controlar o próprio corpo. Também não foi registrada na região a presença de outra baleia que possa ser sua mãe.

"Quando um bicho encalha num ambiente natural, alguma coisa aconteceu. Ou está fugindo de predador ou está em condição física de debilidade, sem direção."

Além de uma oceanógrafa, uma veterinária da ONG R3 Animal e uma bióloga do projeto Baleia Franca monitoram a respiração e o reflexo das pálpebras do filhote, que está parcialmente enterrado na areia por causa da maré.

Se o animal não reagir, a equipe deve aplicar um medicamento letal para aliviar seu sofrimento.

Não é comum aparecer cachalotes na área, segundo a chefe da APA, que recebe nome de Baleia Franca devido à grande quantidade de animais dessa espécie que frequentam a região durante a época de reprodução. Todo ano, de junho a novembro, entre 200 e 300 baleias francas nadam pela área.

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