8 de fev. de 2011

Líder tchetcheno reivindica atentado em aeroporto de Moscou

Comentário: A Tchetchenia, no regime da antiga União Soviética foi controlada a fogo e ferro. Com Putin a escalada de violência contra o povo Tchetcheno foi intensificada, com a perda de milhares de vidas. O terrorismo não se justifica, mas os ataques são reflexos da política dizimadora patrocinada tanto pela antiga URSS, quanto pela Russia de Putin.

E vale lembrar que a história de povos menores dominados por vizinhos mais belicosos é esquecida pela humanidade, vide os Curdos, Armênios, Palestinos, que passaram, e alguns ainda passam por atrocidades e a comunidade internacional nunca se manifesta sobre estes crimes contra a humanidade.

Da Folhaonline

O líder do grupo rebelde islâmico Emirado do Cáucaso, o tchetcheno Doku Umarov, reivindicou na noite desta segunda-feira o atentado suicida do mês passado no principal aeroporto de Moscou que deixou 35 mortos, em um vídeo postado no site do porta-voz do grupo.

"Esta operação foi realizada sob minha ordem", afirmou em um vídeo publicado nesta segunda-feira no site kavkazcenter.com, se referindo ao ataque suicida do dia 24 de janeiro no aeroporto de Domodedovo.

Na última semana, o líder autoproclamado do chamado "Emirado do Cáucaso" prometeu em um vídeo tornar 2011 no ano "do sangue e das lágrimas".
ATENTADO
A bomba foi detonada em um atentado suicida nas esteiras de bagagem do terminal de chegadas internacionais às 16h40 locais (11h40 no horário de Brasília), deixando vários corpos no chão e cobrindo o local de fumaça. A lista de vítimas atualizada inclui dois austríacos, dois cidadãos do Tadjiquistão, um britânico, um alemão e um cidadão da Ucrânia e um do Uzbequistão.
Um dia após o ataque, o presidente russo culpou os responsáveis pela segurança do aeroporto Domodedovo e exigiu demissão dos responsáveis pela segurança dos meios de transporte.
Dmitri Medvedev disse que a gerência do Aeroporto Domodedovo deve responder pelo ataque, já que o terrorista suicida conseguiu passar pela segurança. "O que aconteceu mostra que há claras violações na segurança", disse, acrescentando que as medidas foram reforçadas depois de terroristas explodirem dois aviões que decolaram do mesmo aeroporto em 2004, matando 90 pessoas.
O Aeroporto de Domodedovo negou no mesmo dia responsabilidade pela explosão. "O aeroporto sustenta que não deve ser responsabilizado pela explosão, porque, repito, estamos cumprindo plenamente todos os requisitos de segurança do transporte aéreo pelos quais somos responsáveis", disse a porta-voz Yelena Galanova.

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