O primeiro turno findou e a grande surpresa da eleição foram os quase vinte milhões de votos de Marina.
Algumas situações a considerar.
Os votos, a princípio, não tem qualquer ligação com o PV, em que pese o discurso ser o mesmo da candidata, a legenda embarcou na popularidade de Marina, conquistada com um discurso de contrariedade aos últimos 16 anos de governo.
Assim quem o partido apoiar não será beneficiado por estes votos.
Quanto a Marina, o que tem que ser questionado é se os votos conquistados por ela são votos fiéis ou de protesto à conjuntura política vigente, se boa parte forem da segunda opção, a posição da candidata não influenciará na escolha.
Até uma grande parte pode ter alguma afinidade com o discurso ambiental religioso de Marina, mas como esta cresceu no ambiente de votos de Dilma, tudo leva crer que boa parte destes, são votos afinados com a esquerda.
A questão é: a posição de Marina, se apoiar Serra, conseguirá a guinada destes votos para o candidato, mesmo sendo discursos antagônicos.
A eleição no segundo turno, ao contrário, do que afirmam os analistas não se restrige unicamente aos votos de Marina, mas também a posição de Aécio.
Dilma ganhou em Minas, onde Aécio timidamente pediu votos à Serra; uma maior atuação do ex-governador pode influenciar na votação do Estado.
Em que pese, na maioria das vezes, o candidato vencedor do primeiro turno ser vencedor, estas variáveis tornam a eleição indefinida.
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