Do Diário Catarinense
Pesquisa aponta que problema já afeta quase 4 mil cidades do Brasil
Pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), informa que o crack é consumido em 3.871 de 3.950 municípios pesquisados pela entidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 5.565 municípios. O universo pesquisado pela confederação equivale, então, a 71% do total de municípios brasileiros.
Nas cidades pesquisadas, a confederação ouviu os secretários de Saúde, no período de 2 a 23 de novembro. Em 98% desses municípios, segundo o levantamento, há problemas relacionados ao crack.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkosky, afirmou que há uma estimativa de que haveria mais de 1,2 milhão de pessoas consumindo crack no Brasil. Segundo ele, o Brasil não tem política de enfrentamento ao crack e o Programa Nacional de Combate ao Crack, lançado em maio deste ano, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não surtiu efeito.
– Um programa foi lançado na marcha dos prefeitos, em maio, e ele já foi extinto agora, em 29 de novembro. Terminou. Um programa de R$ 482 milhões, é um gesto que o governo tomou, mas é um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou para o combate do uso ao crack – acusou Ziulkosky.
Segundo ele, falta ao país uma estratégia permanente e articulada para o enfrentamento do crack.
– Não há uma integração entre União, estados e municípios, isso é o que mais nos preocupa.
Segundo a pesquisa, somente 134 municípios declararam ter firmado convênio com o governo federal no âmbito do Plano Nacional de Combate ao Crack. A maior parte dos pesquisados, de acordo com a CNM, não encaminhou ou não teve projeto aprovado junto à União.
De acordo com a entidade, os editais para que as prefeituras pudessem se habilitar a receber recursos do programa foram lançados no início de novembro, e o prazo para a apresentação dos projetos terminou no dia 29 de novembro.
A confederação criticou, também, o fato de o plano de combate ao crack ser voltado apenas para cidades com mais de 20 mil habitantes.
Para os municípios com menos de 20 mil habitantes, segundo a CNM, foi disponibilizada somente a possibilidade de implantação de núcleos de apoio à saúde da família.
Nas cidades pesquisadas, a confederação ouviu os secretários de Saúde, no período de 2 a 23 de novembro. Em 98% desses municípios, segundo o levantamento, há problemas relacionados ao crack.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkosky, afirmou que há uma estimativa de que haveria mais de 1,2 milhão de pessoas consumindo crack no Brasil. Segundo ele, o Brasil não tem política de enfrentamento ao crack e o Programa Nacional de Combate ao Crack, lançado em maio deste ano, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não surtiu efeito.
– Um programa foi lançado na marcha dos prefeitos, em maio, e ele já foi extinto agora, em 29 de novembro. Terminou. Um programa de R$ 482 milhões, é um gesto que o governo tomou, mas é um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou para o combate do uso ao crack – acusou Ziulkosky.
Segundo ele, falta ao país uma estratégia permanente e articulada para o enfrentamento do crack.
– Não há uma integração entre União, estados e municípios, isso é o que mais nos preocupa.
Segundo a pesquisa, somente 134 municípios declararam ter firmado convênio com o governo federal no âmbito do Plano Nacional de Combate ao Crack. A maior parte dos pesquisados, de acordo com a CNM, não encaminhou ou não teve projeto aprovado junto à União.
De acordo com a entidade, os editais para que as prefeituras pudessem se habilitar a receber recursos do programa foram lançados no início de novembro, e o prazo para a apresentação dos projetos terminou no dia 29 de novembro.
A confederação criticou, também, o fato de o plano de combate ao crack ser voltado apenas para cidades com mais de 20 mil habitantes.
Para os municípios com menos de 20 mil habitantes, segundo a CNM, foi disponibilizada somente a possibilidade de implantação de núcleos de apoio à saúde da família.
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