No Rio de Janeiro a causa efeito das tragédias tem clara relação com a ocupação do solo e com o descaso da população e do governo com a limpeza pública. As chuvas torrenciais nesta época são históricas e as transformações climáticas tem valor menor como causa da tragédia.
Contudo, os defensores da tese de que o homem tem pouca influência na aceleração das transformações climáticas, deveriam esclarecer o que se dá nas enchentes da Austrália e no inverno rigosíssimo do hemisfério norte.
A Austrália passa por uma tragédia que dura várias semanas, com cidades destruídas e com influência clara no habitat: crocodilos e tubarões são encontrados em cidades, inúmeras espécies de animais dizimadas, o que em um ecossistema tão diferente como o australiano, causará transformações dramáticas na fauna e flora do país.
O hemisfério norte passa por um inverno rigoroso sem precedentes na história, com paralisação de serviços públicos e caos urbano.
Em que pese no Rio a causa tem relação específica e local, no extremo sul do país, não chove à meses e a população sofre com o racionamento de água e os animais com a falta de pastagem.
Diante de tantas situações extraordinárias, a discussão sobre as relações do homem com o habitat devem ser discutidas emergencialmente.
Kioto deve ser aprofundado e não só como maneira econômica de preservação mas também com efetiva redução de danos.
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