30 de mar. de 2012

Demóstenes, o grego

Por Marcelo Tas
Demóstenes (384 – 322 a.C) descobriu a oratória aos 8 anos. Nesta idade presenciou um julgamento onde Calístrato, orador habilidoso, mudou o rumo de uma sentença encantando a platéia e o juri com palavras. Descobriu no ato o que queria da vida: ser político!
Passou a treinar sua oratória sistematicamente no subsolo de sua casa. Chegou a raspar um lado da cabeça tudo para não parar de estudar. Com um lado da cabeça sem cabelo ele não saia da sala por vergonha. Pragmático, o Demóstenes.
Por fim, se tornou um dos maiores oradores gregos, destacando-se pela oposição ao governo. Líder do seu partido, teve a promissora carreira de político comprometida em Atenas ao aceitar dinheiro para facilitar a fuga de um ministro do invasor Alexandre, o Grande.
Preferiu tomar veneno a ser capturado por seus inimigos.
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PS: qualquer semelhança com fatos da realidade brasileira é mera coincidência. Mas… que nominho forte tem esse tal Demóstenes, hein?

Troca de quadrilha - Os tempos românticos da bandidagem carioca

Por Lúcio de Castro no seu blog no Espn.com.br

O mundo do crime é assim: bandidos chegam e se vão. Uns duram mais, outros menos. Alguns saem de cena fazendo seus sucessores, outros brutalmente. Uns deixam comparsas no seu lugar, em outros casos ocorre uma ruptura no poder. Uma troca de quadrilha apenas. Mas a essência do negócio geralmente segue intocada, como nos ensinou Capitão Nascimento em “Tropa de Elite 2”: se o que ele apropriadamente botou num saco macro (corrupção, cumplicidade com o colarinho branco dos poderes republicanos apodrecidos como judiciário, legislativo e executivo, benevolência da grande mídia por interesses maiores e outras razões) chamou de “sistema” não for atingido, nada muda. É apenas uma troca de homens ou de quadrilhas. 

Um breve passeio pela história da bandidagem, dos tempos românticos até hoje, nos mostra que homens se vão desde sempre mas o crime segue. Por isso ninguém deve soltar fogos quando um bandido deixa o posto mas fica a estrutura intocada.

Sempre foi assim. E bandidos lendários sempre povoaram o imaginário popular. Mineirinho foi um dos pioneiros a ganhar dimensão quase pop, capa dos jornais todos os dias. Tempos românticos se comparados com os dias de hoje. No meio da malandragem, diz-se que José Rosa de Miranda virou Mineirinho porque defendeu Isabel do temido bandido Arubinha. Morto o rival, não restou alternativa para Mineirinho, já afamado e conceituado em Mangueira. Sua morte parou o Rio no distante ano de 1962. O cerco ao bandido é uma espécie de primeiro treino do Garrincha no imaginário da gente da cidade: todo mundo sabe de alguém que viu ou estava quando Mineirinho foi cercado por dezenas de policiais e fuzilado. 

Manoel Moreira foi mais um cidadão pacato que se transformou da noite para o dia no bandido inimigo número um da sociedade, que, como se sabe, precisa de um personagem do tipo para acompanhar a vida. Morador da favela do Esqueleto, atual campus da UERJ, atrás do Maracanã, o bandido conhecido como Cara de Cavalo decretou sua morte quando matou em tiroteio o detetive Milton Le Cocq, vingado com mais de 100 tiros na primeira ação da Scuderie Le Cocq. Foi Cara de Cavalo que inspirou Hélio Oiticica a fazer o poema-bandeira “Seja marginal, seja herói”, que homenageava o amigo de boas resenhas em Mangueira.

Lúcio Flávio Vilar Lírio provavelmente foi o de mais glamour. Articulado, é dele a tão simples quanto genial frase “Bandido é bandido, polícia é polícia, como água e azeite, não se misturam”, de um tempo em que as coisas ainda eram pensadas assim, e não se misturavam tanto realmente. “Noquinha” foi definitivamente alçado a condição de mito ao ser representado no cinema por Reginaldo Faria. 

O contato dos presos comuns nos anos de ditadura com presos políticos ajudou a inauguração de uma nova era: no lugar dos bandidos glamourosos, cavaleiros solitários, vieram as organizações criminosas, facções. Ainda assim, como é necessidade do ser humano acompanhar a vida de personagens míticos, alguns bandidos históricos seguiram surgindo. Nos primórdios das organizações, José Carlos dos Reis Encina talvez seja o mais notório. Chefão do Juramento, Escadinha protagonizou fuga espetacular de helicóptero, digna de roteiro hollywoodiano. Meio-Quilo, Professor e outros eram desses primórdios. 

Mas foi em 1994 que o Rio viveu uma de suas mais espetaculares histórias de crimes que viraram lendas. Com a bandidagem já organizada em facções, Orlando Jogador e Uê dividiram o comando da mesma facção. O primeiro no Morro do Adeus e o segundo no Alemão. Até que Uê virou inimigo de Jogador. Mesmo sendo inimigo, Uê armou uma cilada para que Jogador acreditasse nele e prestasse socorro para uma suposta dívida com a polícia. Na fatídica noite, levando os 60 mil dólares pedidos como ajuda, Jogador foi emboscado pelo bando de Uê e metralhado. 

28 de mar. de 2012

Apenas bafômetro e exame de sangue podem comprovar embriaguez de motorista


A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu agora há pouco que apenas o teste do bafômetro ou o exame de sangue são aptos a comprovar o estado de embriaguez de motorista para desencadear uma ação penal.

A posição foi definida por maioria apertada. Foram quatro votos com o relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, no sentido de ampliar os meios de prova. Mas cinco ministros votaram seguindo o ponto de vista divergente e vencedor, oferecido pelo desembargador convocado Adilson Macabu, que lavrará o acórdão. A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidenta da Seção, deu o voto de minerva, para desempatar a questão. 

Silêncios denunciam imprensa no caso Demóstenes

Por Marcelo Semer no TerraMagazine

O senador Demóstenes Torres, do DEM-GO (foto: José Cruz/ Agência Brasil)
Demóstenes Torres é promotor de justiça. Foi Procurador Geral da Justiça em Goiás e secretário de segurança do mesmo Estado.
No Senado, é reputado como um homem da lei, que a conhece como poucos. Além de um impiedoso líder da oposição, é vanguarda da moralidade e está constantemente no ataque às corrupções alheias. A mídia sempre lhe deu muito destaque por causa disso.
De repente, o encanto se desfez.
O senador da lei e da ordem foi flagrado em escuta telefônica, com mais de trezentas ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, de quem teria recebido uma cozinha importada de presente.
A Polícia Federal ainda apura a participação do senador em negócios com o homem dos caça-níqueis e aponta que Cachoeira teria habilitado vários celulares Nextel fora do país para fugir dos grampos. Um deles parou nas mãos de Demóstenes.
Há quase um mês, essas revelações têm vindo à tona, sendo a última notícia, um pedido do senador para que o empresário pagasse seu táxi-aéreo.
Mesmo assim, com o potencial de escândalo que a ligação podia ensejar, vários órgãos de imprensa evitaram por semanas o assunto, abrandando o tom, sempre que podiam.
Por coincidência, são os mesmos que se acostumaram a dar notícias bombásticas sobre irregularidades no governo ou em partidos da base, como se uma corrupção pudesse ser mais relevante do que outra.
Encontrar o nome de Demóstenes Torres em certos jornais ou revistas foi tarefa árdua até para um experiente praticante de caça-palavras, mesmo quando o assunto já era faz tempo dominante nas redes sociais. Manchetes, nem pensar.
Avançar o sinal e condenar quando ainda existem apenas indícios é o cúmulo da imprudência. Provocar o vazamento parcial de conversas telefônicas submetidas a sigilo beira a ilicitude. Caça às bruxas por relações pessoais pode provocar profundas injustiças.
Tudo isso se explica, mas não justifica o porquê a mesma cautela e igual procedimento não são tomados com a maioria dos "investigados" - para muitos veículos da grande mídia, a regra tem sido atirar primeiro, perguntar depois.
Pior do que o sensacionalismo, no entanto, é o sensacionalismo seletivo, que explora apenas os vícios de quem lhe incomoda. Ele é tão corrupto quanto os corruptos que por meio dele se denunciam.
Todos nós assistimos a corrida da grande imprensa para derrubar ministros no primeiro ano do governo Dilma, manchete após manchete. Alguns com ótimas razões, outros com acusações mais pífias do que as produzidas contra o senador.
Não parece razoável que um órgão de imprensa possa escolher, por questões ideológicas, empresariais ou mesmo partidárias, que escândalo exibir ou qual ocultar em suas páginas. Isso seria apenas publicidade, jamais jornalismo.
Durante muito tempo, os jornais vêm se utilizando da excludente do "interesse público" para avançar sinais na invasão da privacidade ou no ataque a reputações alheias.
A jurisprudência dos tribunais, em regra, tem lhes dado razão: para o jogo democrático, a verdade descortinada ao eleitor é mais importante do que a suscetibilidade de quem se mete na política.
Mas onde fica o "interesse público", quando um órgão de imprensa mascara ou deliberadamente esconde de seus leitores uma denúncia de que tem conhecimento?
O direito do leitor, aquele mesmo que fundamenta as imunidades tributárias, o sigilo da fonte e até certos excessos de linguagem, estaria aí violentamente amputado.
Porque, no fundo, se trata mais de censura do que de liberdade de expressão.

22 de mar. de 2012

Da série: Se a Moda Pega

Advogada diz ter sido agredida por juiz durante audiência em MG


Uma advogada diz ter sido agredida por um juiz durante uma audiência na 5ª Vara Cível do Fórum de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, nesta quarta-feira (21).
De acordo com a advogada Liege Rocha, ela foi expulsa da sessão após o juiz ter dado um murro na mesa. Em seguida, ela afirma que tentou retornar porque seu cliente havia ficado na audiência. Segundo ela, quando bateu na porta, o magistrado a agrediu.

O juiz Danilo Campos negou a acusação e afirmou que chamou a polícia porque a advogada teria o ofendido. A sessão foi interrompida após a confusão. De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não é a primeira reclamação contra o magistrado.

“Ele bateu muito forte na mesa, deu um murro, pegou o processo e pá. Aí eu falei, doutor, agora eu acho que não tem mais condição. Estou requerendo a suspensão do senhor aqui dentro dessa audiência. Eu vou procurar o presidente do fórum e vou procurar também a OAB. Eu e meu cliente vamos nos retirar da sala", disse a advogada.

Ainda segundo ela, o juiz teria a expulsado da sessão e afirmado que o cliente teria que permanecer no local. Quando retornou, Liege disse que foi agredida. "Ele saiu de trás da mesa, veio empurrou a porta e não contente com isso, ele veio ainda e meteu um murro em mim”, afirmou indignada.
Segundo Campos, ele sofre perseguição de alguns advogados da cidade. “Eu sou sistematicamente atacado por este escritório nos processos, inclusive, levantando, supondo que eu seja homossexual e eu não tenho direito a nada porque eu já representei dezenas de vezes a OAB”, defendeu-se o magistrado.

Algumas pessoas que participavam de outra audiência de cobrança são testemunhas da agressão. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Montes Claros, Álvaro Matos, informou que vai entrar com uma representação contra o juiz.

“A agressão foi a primeira vez, mas nós já temos várias reclamações do procedimento da conduta em audiência desse juiz. Esse caso será levado ao Tribunal de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça. E a OAB também estará do lado do cidadão, da sociedade exigindo que o juiz se adeque ao modo com que um juiz, com que um julgador deve se posicionar frente aos processos, frente à sociedade”, relatou Matos.

De acordo com a Associação dos Magistrados Mineiros, Danilo Campos não é membro da entidade e, por isso, não comentou sobre o caso
.

15 de mar. de 2012

STF julga inconstitucional atuação da OAB no lugar da defensoria pública em SC

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedentes as Ações Diretas de Inconstitucionalidades (ADIs) 3892 e 4270 para declarar a inconstitucionalidade de normas do Estado de Santa Catarina que dispõem sobre a defensoria dativa e a assistência judiciária gratuita. Atualmente, o estado não possui defensoria pública e a população hipossuficiente recebe prestação jurídica gratuita por meio de advogados dativos indicados pela seccional catarinense da OAB-SC. O resultado já era esperado, uma vez que nas últimas semanas, o STF já havia julgado da mesma forma ADIs de São Paulo Minas Gerais e Maranhão, por unanimidade.

Decisão do STF não se discute, cabe cumpri-la, avalia o presidente da OAB/SC, Paulo Borba.”Luto a favor do atual modelo de defensoria dativa há mais de cinco anos, mesmo sendo contestado por ex-dirigentes da OAB/SC”, reafirmou Borba. Atendendo a uma manifestação da ministra Carmem Lúcia, feita na semana passada (http://www.conjur.com.br/2012-mar-07/supremo-reitera-autonomia-funcional-defensoria-publica ), a OAB de Santa Catarina já havia informado declinar de usar a palavra hoje, até por não ser parte no processo, mas atuado como amicus curiae, através de alentada petição, com robusta argumentação. “Ao final, prevaleceu a tese da OAB, de que a inconstitucionalidade, se assim entendida, deve ser ex nunc, ou melhor, modulada no tempo”, avalia Vicari

A Corte decidiu que essa situação no estado deve durar por mais um ano, quando os dispositivos contestados [artigo 104 da Constituição de Santa Catarina e Lei Complementar Estadual 155/97] perderão eficácia no ordenamento jurídico. A votação ocorreu por maioria de votos, com exceção do ministro Marco Aurélio que entendeu que a declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos deveria valer desde quando foram editados.

14 de mar. de 2012

Luta pela vida(célula cancerígena X Célula Branca)

Um vídeo da série "Sob o Microscópio", da Universidade de Cambridge, revela uma batalha até a morte entre uma célula branca do sangue (do sistema imunológico) e uma célula cancerígena. A célula T (verde), que tem apenas 10 mícrons de comprimento, identifica e envolve sua vítima lentamente (o filme foi acelerado - a ação é 92 vezes mais rápida que o tempo real)

12 de mar. de 2012

Preso que progride para o regime aberto tem 90 dias para conseguir emprego


Uma condenada por tráfico de drogas a oito anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, terá direito a progressão. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que exigir apresentação de proposta de trabalho para conceder o benefício não condiz com a realidade da população carcerária do país, devendo ser dado prazo de 90 dias para a busca de emprego lícito.

Conforme o desembargador convocado Vasco Della Giustina, “é razoável conceder ao apenado um prazo para, em regime aberto, procurar e obter emprego lícito, apresentando, posteriormente, a respectiva comprovação da ocupação”.

O juiz de execuções havia concedido a progressão independentemente de comprovação do emprego. Mas o Ministério Público (MP) estadual recorreu da decisão, argumentando a inviabilidade da medida sem prova de proposta de emprego.

LEP temperada 
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acolheu a apelação e cassou a concessão do regime aberto. Para o TJSP, a Lei de Execuções Penais (LEP) é expressa ao estabelecer que só condenados que estiverem trabalhando ou que comprovarem a possibilidade de fazê-lo imediatamente podem ingressar em regime aberto.

A defesa recorreu ao STJ. Para a Defensoria Pública, “esperar que algum empresário ou até uma dona de casa venha a ofertar um emprego para quem ainda está preso, cumprindo pena por tráfico de entorpecentes, é, sem dúvida, inviabilizar a soltura do que tem direito a ser livre”.

Para o relator, o trecho da LEP deve sofrer temperamentos, diante das reais possibilidades dos presos no Brasil. A decisão, unânime, reafirma precedente recente da Turma. 

5 de mar. de 2012

40 anos de utopia

Da IstoÉ
Como uma comunidade verde erguida no deserto do Arizona, há quatro décadas, quer deixar de ser um sonho hippie para se transformar em lar para moradores ambientalmente corretos
Michel Alecrim
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g>ALTERNATIVA
Arcosanti se destaca na paisagem árida do deserto
do Arizona. Abaixo, turistas e estudantes visitam a cidade
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A minicidade erguida em pleno deserto do Arizona, nos Estados Unidos, pode parecer até uma miragem ao viajante desavisado. E Arcosanti tem mesmo muito de sonho. Foi idealizada pelo arquiteto italiano Paolo Soleri para ser a primeira cidade totalmente ecológica do mundo. Suas construções, com cúpulas abertas e traços futuristas, em meio a altos ciprestes, remetem ao onírico. Depois de 40 anos de fundação, seus pouco mais de 50 moradores resolveram “cair na real”, digamos assim, e tornar o lugar algo maior do que um refúgio verde com espírito bicho-grilo. Eles estão começando a erguer um complexo para cinco mil pessoas a fim de provar que é possível conciliar poluição zero com vida econômica mais intensa. Para isso, o próprio idealizador da cidade abandonou o seu comando recentemente, aos 92 anos. A missão de concluir o projeto caberá ao discípulo Jeff Stein, um ex-professor universitário de 60 anos.
Para crescer, Arcosanti não deve emular a vizinha Phoenix, capital do Estado, com seus arranha-céus tipicamente americanos. A arquitetura local é projetada para aproveitar ao máximo a luz e a energia solar. A premissa é de também só usar matérias-primas locais para as construções, que não podem causar impacto na paisagem. A agricultura totalmente orgânica também é parte do estatuto do lugar. Hortaliças e ervas são cultivadas como num jardim doméstico. Mas, além de teorias, a cidade precisa de dinheiro. 

2 de mar. de 2012

Mar fica ácido em ritmo sem precedente e vida marinha é afetada

Da Folha on line

Os oceanos da Terra estão ficando mais ácidos a uma taxa que parece não ter precedentes nos últimos 300 milhões de anos --uma notícia nada agradável para a vida marinha e para a economia humana que depende dela.
A conclusão está em estudo na revista "Science", que analisou todos os registros geológicos disponíveis sobre fenômenos parecidos.
Apesar da relativa falta de dados no caso dos períodos mais remotos, a equipe liderada por Bärbel Hönisch, da Universidade Columbia, diz que a rapidez das alterações na química do oceano atual é única. "O que estamos fazendo hoje realmente se destaca", disse ela em comunicado oficial.
Editoria de arte/Folhapress
A culpa é do dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), substância que a humanidade anda lançando em quantidades cada vez maiores na atmosfera ao queimar combustíveis fósseis ou florestas, por exemplo.

TJ-SP reconhece ter pago juros em dobro a desembargadores

A Comissão de Orçamento do Tribunal de Justiça de São Paulo constatou que desembargadores da corte receberam, nos últimos dez anos, verbas salariais atrasadas calculadas segundo índice de juros de 1%, o dobro do que a legislação determina, informa reportagem deFlávio Ferreira, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Karime Xavier - 26.dez.2011/Folhapress
Presidente do TJ-SP, Ivan Sartori
Presidente do TJ-SP, Ivan Sartori
A taxa deveria ser de 0,5% ao mês, de acordo com a comissão, que propôs a alteração do índice ao Órgão Especial do TJ, composto por 25 desembargadores, que ainda vai julgar o tema.
Segundo o recém-empossado presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, estão em estudo situações de desembargadores que poderão ser obrigados a devolver valor dinheiro ao tribunal por conta da eventual mudança de entendimento da corte.
O tribunal não informou o valor que teria sido pago a mais nesses dez anos, mas, percentualmente, Sartori disse que sua estimativa é a de que a medida reduza em cerca de um terço o valor devido aos desembargadores.

Incompetência da Justiça estadual torna nula condenação de prefeito por desvio de verba do Fundef

do sítio do STJ
A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou nula a decisão da Justiça de São Paulo que havia condenado o ex-prefeito de Avanhandava Antônio Calixto Portella e o empresário Helder Rodrigues Zebral por licitação fraudulenta, com desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). A Seção decidiu que a competência para julgar o caso é da Justiça Federal.

Os ministros que integram o colegiado, acompanhando o voto do relator, desembargador convocado Adilson Macabu, entenderam que a Justiça Federal é competente para o julgamento de casos que envolvem desvio de verbas públicas oriundas de recursos repassados pelo Fundef, mesmo quando não há complementação da verba por parte da União.

Com a decisão – tomada no exame de conflito de competência entre a Justiça Federal e a Justiça paulista –, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deverá remeter o caso a uma das seções judiciárias vinculadas ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

O caso de Avanhandava foi um entre vários episódios de fraude com recursos do Fundef, que ocorreram em diversos municípios. A sentença de primeiro grau reconheceu o crime previsto no artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei 201/67, bem como a infração ao artigo 89, caput, da Lei 8.666/93, condenando o ex-prefeito e o empresário pelo desvio de verba pública. Eles apelaram para o TJSP.

Após parecer do Ministério Público estadual sustentando a incompetência da Justiça estadual para o exame do caso, o tribunal paulista declinou de sua competência, sob o fundamento de haver interesse da União. Em seguida, remeteu o processo ao TRF3, que entendeu que não poderia julgar apelação contra sentença proferida por juiz estadual. 

EIS O QUE APARECEU NO ACÓRDÃO (FONTE: CONSULTOR JURIDICO DESTE DIA PRIMEIRO)


NÃO FOI NO DOELETRONICO DO TST, MAS SIM NO TRT DA PARAÍBA, 13A. REGIÃO.
Na coluna do Cacau Menezes
Processo Nº RTOrd-878/1999-002-13-00.0
Reclamante SEVERINO JOSE BARBOSA
Advogado do
Reclamante
JOAO BATISTA C. DE ARAUJO(OAB:
5105PB.I)
Advogado do
Reclamante
ALEXANDRE LUCENA
CAMBOIM(OAB: 9569PB.)
Reclamado VIDRONORTE COMERCIO E
REPRESENTAÇOES LTDA
Eu fiquei muito mal comigo mesma com a "nova" história triangular
que acaobo de viver com você porque percebi que estava
desejando uma reaproximação contigo, reviver os momentos bons
que tivemos, mesmo que limitados...Ilusão claro, e sempre soube
que você era/é "solto" e que ninguém é de ninguém.
Mas assim como no ano passado você sabia - e eu NÃO !!! - que
estava me chamando para treinar no mesmo ambiente em que
estava Jamile (UP), há um mês atrás, quando me convidou
novamente, quando esteve em minha casa, e ainda quando
transamos no carro, há uma semana, EU NÃO SABIA que você e
uma pessoa tão próxima a mim, de quem gosto e a quem devo
obediência profissional, está de caso com você...E percebo que
esse caso está rolando, que se tivesse acabado, se fosse passado,
ela não teria comentadodo/especulado há poucos dias porque não
tem mais me visto na Prodígio...Ela soube por você que fizemos um
novo contrato de treino, que voltei para a UP... Eu não sabia de
nada de vocês mas vocês sabiam de mim, e VOCÊ sabia de nós
duas!!! Eu não sabia mas incrivelmente, por intuição, de repente,
percebi. E que bom que você confirmou! Aprecio a sua
honestidade, ainda que tardia.
Não sou perfeita, não sou puritana, não sou moralista, adoro sexo,
sempre gostei demais de fazer sexo com você, reconheço que
tenho muita atração física por você, de verdade, e sempre pus
muito carinho em nossos encontros. Não gosto de promiscuidade,
não por moralismo, mas porque minha energia não se afina com
isso e procuro mais do que sexo. Você deve se lembrar que logo no
início eu lhe chamei para nos encontrarmos na a minha casa porque
era/sou uma pessoa sem impedimentos e porque não me dou muito
bem com as energias de motel. Nunca aceitei sexo "a três" porque
gosto é do encontro íntimo, da brincadeira gostosa com o parceiro
que me atrai, da troca a dois, não exatamente de tesão por tesão,
de troca corporal apenas... Mas até pode ser caretice mesmo, mas
tenho o dever de ser honesta comigo. A minha energia sutil é que
me sustenta e me protege e a respeito muito. É muito sensível e
aberta e recebe muita carga negativa em moteis. Dela vem minha
guiança interna, meu senso e vontade de estar inteira e em verdade
na minha vida e diante dos outros. Dessa energia sutil vem guinça,
proteção, as intuições e os insights. Sempre soube que não havia
um compromisso entre nós e sou romãntica e idealista mesmo e
esse lado bem cru e realista da vida me deixa perplexa. O "vale
tudo" não funciona muito pra mim mas eu é que devo ser estranha,
talvez devesse estar noutro planeta.
Eu aceitei estar com você sabendo que tinha uma namorada mas
conviver com você e ela não deu para mim. Deu para você, como
agora deu novamente conviver comigo e uma terceira pessoa quase
da minha intimidade. E para ela deu também. Para mim não dá!!!
Aproveitem-se!
Segue anexo o comprovante (CUPOM FISCAL) do Iphone.